terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sem filhos, com filhos...

O antes e o depois dos filhos nas simples tarefas do dia a dia





Feriado

Antes: Tão esperado, um momento de relaxar, descansar...
Depois: Bacana, mas, que saudades da escola, das professoras...


Academia (ou qq atividade física)

Antes: "ai, que preguiça"...
Depois: Se um professor fala, na hora que você está indo embora, "tchau, bom descanso!". Você responde: "obrigada, mas meu descanso foi aqui!"


Supermercado

Antes: você segue a lista, faz as compras e vai embora em cerca de 10 minutos.
Depois: você não acha a lista, pq a bolsa está lotada de coisas das crianças. Quando está no meio das compras, uma das crianças pede para fazer xixi. Depois, na fila do caixa, começa a luta para não levar para casa o monte de balas e afins que são estrategicamente colocados ali. Você empacota tudo enquanto luta para que nenhuma das crianças suma pelo supermercado. Resultado: a compra de 10 minutos transforma-se em 40 minutos.





A saída de casa - Para quem mora em prédio:




Antes: você se arruma, chama o elevador e desce para a garagem. 

Depois: você arruma as crianças. Dá uma arrumada nos brinquedos espalhados pela sala e vai se arrumar. Uma criança se suja, você a troca. Mais uns brinquedos são espalhados pela casa, você guarda. Chama o elevador e, quando ele chega, uma das crianças diz que precisa fazer xixi. Você perde o elevador. Leva a criança ao banheiro, chama o elevador de novo e dessa vez conseguem finalmente sair.




A chegada em casa - Para quem mora em prédio:




Antes: você entra na garagem, para o carro, aperta o botão do elevador e sobe tranquilamente até seu apartamento.

Depois: você entra na garagem batendo papo com as crianças para que nenhuma durma e você não consiga carregá-las sozinha até o apartamento, solta os cintos das cadeirinhas, um filho escapa. Você grita pra ele não correr na garagem e pra olhar se está vindo algum carro. A criança aperta o botão do elevador e você fala pra ele te esperar, não entrar de jeito nenhum sozinho. Ele, de apenas 2 anos, entra. A criança chora, mas o som vai ficando distante...distante... Se você não tiver um ataque cardíaco nessa hora, sua saúde está perfeita!
OBS: já passei por essa emoção do elevador 3 vezes (2 com o Tomás, sendo uma ontem, e 1 com a Sofia) e tive duas certezas, morar em casa é mais tranquilo e anjo da guarda existe!